Descrição

O desinformado diz:
“Você tem que reagir! Afinal, você é um cristão de referência”.
O superespiritual apela:
“É só orar mais! Depressão é desdobramento da falta de fé”.
O amigão sugere:
“Vamos conversar, abra seu coração!”
O otimista tenta:
“Levante-se e sorria! Olhe a vida de frente!”
O “crentão” dá o “pitaco”, estilo “amigo de Jó”:
“Onde está sua fé? Que pecado você cometeu?”
Mas…
Como reagir, se não há um mínimo de disposição para continuar vivendo?
Como se levantar sendo que não existe sequer um frágil fio de vontade para pensar?
Como falar sobre os problemas pessoais, se não há disposição até mesmo para respirar?

Endossos

Terminei, empolgado, a leitura do livro Enfrentando e superando a depressão, dos autores Marcos Kopeska Paraizo e Guilherme Falcão. A depressão pode atingir qualquer indivíduo e família. Afinal, viver é perigoso, como disse Guimarães Rosa. A depressão pode bagunçar ca-samentos, carreira profissionais e igrejas. O livro procura responder francamente a questões íntimas da alma humana e aponta caminhos de compreensão e tratamento para todos os que têm enfrentado dramas emocionais e espirituais, mormente a depressão. Concordo com os autores: “Ânimo! A depressão é tratável, na maioria dos casos! Por isso quando a situação for boa, desfrute-a, quando a situação for ruim, transforme-a; quando a situação não puder ser transformada, transforme-se (Victor Frankl – citado pelos autores). O livro além de me enriquecer como indivíduo, trouxe também ferramentas para o dia a dia do ministério pastoral. Recomendo com entusiasmo.
Pr. Jeremias Pereira da Silva (Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte)

O livro Enfrentando e superando a depressão é uma joia rara sobre o tema, pois consegue tratá-lo vendo perspectivas que, aos olhos de muitos, às vezes parecem excludentes: ciência e fé. Partindo da Bíblia e das alterações de humor de alguns de seus personagens, como Elias, olham para estas afecções humanas sem o reducionismo típico de vários autores cristãos, mas como resultado de múltiplos fatores: espirituais, situacionais, emocionais e até psiquiátricos. Isso permite que possamos não só conhecer as verdadeiras causas de tais alterações, como também enfrentá-las com mais efetividade. Por isso, como pastor que atua há 42 anos no ministério e tendo lidado com inúmeras situações deste tipo de sofrimento, recomendo a sua leitura.
Pr. Paschoal Piragine Junior (Primeira Igreja Batista de Curitiba)